Schroders Capital, a resposta às necessidades de ativos privados dos investidores

Carla Bergareche.
Carla Bergareche. Créditos: Cedida (Schroders)

TRIBUNA de Carla Bergareche, diretora geral para Espanha e Portugal, Schroders. Comentário patrocinado pela Schroders.

A necessidade de que um amplo grupo de investidores beneficie da rentabilidade que os ativos privados podem oferecer nunca foi tão grande como agora. Por isso, na Schroders decidimos unificar as nossas capacidades de investimento especializadas nestes tipos de ativos sob a denominação Schroders Capital.Advertisement

A Schroders Capital chega no momento mais oportuno para os objetivos de investimentos dos nossos clientes, já que, no atual contexto de taxas de juro baixas, em que as emissões de obrigações oferecem pouca rentabilidade e as valuations das ações estão ajustadas, é necessário procurar outras alternativas de investimentos. Os mercados privados, através do prémio de liquidez e a cada vez mais importante prémio de complexidade, oferecem um perfil de investimento único que os investimentos não podem deixar escapar.

Esta nova marca abrangerá a gama de capital de risco, titularizações, dívida privada, imóveis, infraestruturas, insurance-like securities e BlueOchard (gestora especialista em investimento de impacto que integrou em 2019). Este lançamento aumentará a visibilidade e reforçará a posição da nossa oferta de ativos privados, ao mesmo tempo que destacará as nossas ambições como entidade líder nesta área.

Além disso, para além da rentabilidade financeira, os ativos privados correspondem com temas que atualmente preocupam e interessam aos investidores, como a sustentabilidade e o impacto positivo em questões sociais ou ambientais.

Crescente procura de ativos privados

Uma mostra do interesse dos investidores em procurar novas vias de rentabilidade e diversificação é que, em apenas quatro anos, através do crescimento orgânico e de aquisições especializadas, os ativos sob gestão do negócio de ativos privados da Schroders duplicaram até alcançar quase 66 mil milhões de dólares (aproximadamente 53,5 mil milhões de euros) no final de março e 2021.

A dificuldade de obter rentabilidades atrativas nos ativos tradicionais alimentou o interesse dos investidores pelos mercados privados, os quais, além de oferecer uma grande variedade de ferramentas de criação de valor, também se estão a tornar mais acessíveis a públicos mais amplos e diversificados. Estes fatores estão a fomentar uma maior procura quanto a estratégias de investimento centradas em habilidades concretas a fim de identificar, melhorar, construir ou alterar os ativos de investimento. De facto, tal foi possível corroborar no nosso Estudo do Investidor Institucional da Schroders 2020, que mostra que os investidores institucionais preveem aumentar as suas alocações em ativos privados de 12,8% a 14,1% nos próximos 12 meses. Ao mesmo tempo, 46% dos investidores afirmam que um aumento das suas alocações em ativos privados ajudaria a melhorar os seus objetivos de risco e rentabilidade.

O capital de risco também atrai o interesse dos investidores particulares

Como tipo de ativo, o capital de risco ou o capital privado na sua dimensão mais ampla, foi tradicionalmente um âmbito dominado pelos investidores institucionais, mas os investidores particulares começam a representar uma maior percentagem da base investidora. Historicamente o capital privado esteve fora do alcance da grande maioria dos investidores, mas tal está a mudar e encontramo-nos bem posicionados para ajudar os investidores a aproveitar esta mudança. Na Schroders, oferecemos uma série de opções de investimento que estão a democratizar o acesso dos investidores ao capital de risco.

Os investidores não só avaliam muito positivamente as alternativas de diversificação oferecidas por este tipo de ativos, como também acreditam que podem obter rentabilidades mais atrativas que em outros segmentos do mercado. Tal ocorre porque aumentar a diversificação e aceder a fluxos de rentabilidade especializados e alternativos através de um especialista do sector privado tornou-se especialmente valioso num momento em que as perspetivas globais continuam a estar pouco claras.