O Allspring (Lux) WF Emerging Markets Equity Fund propõe uma forma diferente de abordar os mercados emergentes. Derrick Irwin, gestor, define o seu processo como sequencial e disciplinado. O portefólio nasce primeiro de uma seleção bottom-up e agnóstica ao estilo, muito focada em negócios de alta qualidade. Só então, após esse primeiro filtro, as avaliações são analisadas. O preço é importante; Irwin exige uma margem de segurança, mas prefere começar com fundamentais sólidos. “Por ter este conhecimento profundo das empresas em que investimos, podemos ter mais seguros da nossa convicção”, explica. “Qualidade a um preço atrativo” é como define a sua filosofia.
E esta relação qualidade-preço está em constante evolução. A equipa de gestão trabalha com um universo de 300 empresas analisadas que integram a sua pré-seleção de qualidade. A segunda etapa é entender o seu valor intrínseco de longo prazo. A partir daí, atribuem uma faixa de avaliação a cada empresa e submetem-na a cenários de stress razoáveis. Isto permite que tenham um heat map das ações que entram e saem do portefólio.
O resultado é um portefólio resiliente e diversificado que permite que este fundo gerido pela Allspring Global Investments tenha o Selo FundsPeople 2021 por sua classificação de Consistente.
E o que Irwin entende por qualidade? “Uma empresa que está a gerar retorno sobre o capital superior ao seu custo de capital por um longo período de tempo por motivos que entendemos”, resume. São empresas que criam valor para os seus acionistas no dia a dia, capazes de reinvestir o seu capital em negócios rentáveis ou pagar um dividendo estável e crescente.
Para o gestor, são estes tipos de títulos que vão conseguir vencer o mercado ao longo do ciclo, bem como proteger a carteira em tempos de stress. Na verdade, a sua resiliência em períodos de descida destaca-se como uma das qualidades da estratégia.
Atualização do Allspring (Lux) WF Emerging Markets Equity Fund
Atualmente, o o Allspring (Lux) WF Emerging Markets Equity Fund trabalha com dois cenários. Por um lado, estão sobreponderados na América Latina. Principalmente no México e no Brasil. São os dois países que geriram pior a saída da pandemia. E é exatamente por isso que Irwin está em busca de oportunidades que foram muito punidas pelo mercado. “Há muito ruído em bolsas como a brasileira, que se movimentam com avaliações interessantes”, reconhece.
E o movimento oposto é o que estão a fazer na China. Após um período de sobreponderação na China, assumiram uma posição neutra em relação à região. “Já paramos de realizar mais-valias, mas reconhecemos as dificuldades que as mudanças regulatórias trazem e a mudança que geraram no sentimento do mercado”, explica o gestor. Dito isto, pode ser um movimento breve. Conforme deteta, as quedas acentuadas nas últimas semanas podem estar a abrir uma oportunidade no nível de avaliação.
