Ativos sob gestão da Casa de Investimentos alcançam máximo histórico em 2021

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Emília Vieira. Créditos: Cedida (Casa de Investimentos)

O recém-publicado relatório e contas de 2021 da Casa de Investimentos continua como já nos habitou: rico em conteúdo e literacia financeira. E a mensagem passada por Emília Oliveira Vieira, CEO da entidade gestora, não é muito complexa. No fundo, procuram, segundo a própria, “ser o agente capitalizador” da riqueza que lhes é confiada. O mesmo é dizer que "procuram investir em negócios que têm a capacidade de capitalizar retornos ao longo de muitos anos e que conseguem criar valor para os seus colaboradores, para os seus clientes, para os seus acionistas e para a sociedade".

Confiança no futuro

No que toca à caracterização do ano, a entidade começa por mencionar que o último ano não foi muito agradável. “Apesar de uma rentabilidade média nas carteiras de gestão discricionária de cerca de 16,3% e no fundo Casa Global Value PPR de 16,85%, consideramos 2021 um ano com sabor amargo”. A razão? Deixaram “muito dinheiro em cima da mesa”. “Isto significa, tal como escrevemos no Relatório e Contas de 2018, que temos hoje uma carteira a transacionar com um desconto considerável face ao que realmente vale. O potencial de valorização e o facto de determos hoje a coleção de negócios com maior qualidade na história da Casa de Investimentos permite-nos estar muito confiantes que o futuro nos vai voltar a dar razão, com retornos superiores à média de mercado”, explica a entidade.

A atividade em 2021

No ano de 2021, “a Casa de Investimentos prosseguiu na senda de crescimento, registando um ano positivo em termos de crescimento de clientes, ativos sob gestão e rentabilidade para os seus clientes”, mencionam.

A 31 de dezembro de 2021, os ativos sob gestão totalizavam 172 milhões de euros, “um aumento de 29,3% em relação ao ano anterior”, especifica a entidade. Destes valores, "o montante gerido em carteiras individuais representava 143.158.474 euros (+12%), enquanto o montante em organismos de investimento coletivo representava 29.202.841 euros (+401%)", detalham. "O lançamento público do fundo Casa Global Value PPR/OICVM (que tinha iniciado a atividade em 1 de outubro de 2020), com o arranque do portal Save & Grow e a promoção de várias ações promocionais, informacionais e educativas em meios digitais, resultou num sucesso de adesão que se traduziu num forte crescimento do número de clientes e dos valores sob gestão", explicam.

Apresentam ainda que “os rendimentos de serviços e comissões registaram um aumento de 143% face ao ano anterior, explicado pelo aumento dos ativos sob gestão e pelo reduzido valor de comissões de performance que tinha sido cobrado no ano anterior”.  Assim, o resultado líquido da entidade, em 2021, fixou-se em 1.135 milhões de euros.

Por fim, de destacar o aumento de capital que a entidade realizou no último ano de 250 mil euros por incorporação de reservas. Consequentemente, indicam que elevaram "o capital social para 2,25 milhões de euros, reforçando o compromisso de gerir a entidade com grande margem de segurança e dar garantias aos clientes que estamos comprometidos com o longo prazo e com a sua segurança".