Carmignac nomeia Kristofer Barrett para gerir a carteira de ações Patrimoine após a reforma de David Older

Kristofer Barrett. Carmignac
Kristofer Barrett. Créditos: cedida (Carmignac)

Houve mudanças no fundo emblemático da empresa francesa Carmignac. Segundo o que a FundsPeople pode avançar, a Carmignac nomeou Kristofer Barrett para gerir a carteira de ações da estratégia Carmignac Patrimoine, bem como a estratégia Carmignac Investissement. Além disso, vai integrar o comité estratégico de investimento da empresa. Kristofer vai entrar para a empresa no dia 8 de abril e estará sediado em Londres.

Esta nomeação coincide com a decisão de David Older de se reformar no próximo dia 4 de abril, após nove anos ligado à boutique francesa. Mark Denham, parte da Carmignac desde 2016, passará a ser o responsável de ações da gestora.

No Carmignac Patrimoine, Kristofer Barret vai trabalhar juntamente com duas duplas de especialistas, de acordo com a abordagem de equipa da estratégia, que estabelece três catalisadores de rentabilidade: a seleção de títulos; a gestão das obrigações e das divisas; e a cobertura macroeconómica, a construção de carteiras e a gestão dos riscos.

Quem é Kristofer Barrett

Kristoffer Barrett tem dupla nacionalidade americana e sueca. Estudou Ciências Empresariais e Finanças na Universidade de Uppsala e junta-se à Carmignac vindo da Swedbank Robur, onde entrou em 2006 e geria vários fundos de ações de mercados desenvolvidos e emergentes. Em abril de 2016, assumiu a gestão de uma estratégia de ações globais de 10.000 milhões de euros, agora classificada com cinco estrelas pela Morningstar, e, em março de 2020, foi nomeado como gestor de uma estratégia de ações tecnológicas de 12.800 milhões de euros, agora classificada também com cinco estrelas pela Morningstar.

Barrett é um gestor experiente que seleciona títulos de forma ativa. A sua abordagem comprovada, que combina um estudo em profundidade das empresas com uma análise macroeconómica pragmática, traduziu-se num excelente histórico a longo prazo. Enquanto foi gestor do fundo de ações mundiais (a partir de abril de 2016), obteve uma rentabilidade superior em 133% e 145% em relação à média do índice e da categoria, e os ativos quase quintuplicaram. Do mesmo modo, durante a sua gestão do fundo de ações tecnológicas (a partir de março de 2020), este superou o índice e a média da categoria em 105% e 89% respetivamente, e os ativos quase triplicaram.