O indicador está muito próximo da tendência de longo prazo o que não significa que as ações estejam baratas, mas também não significa que estão sobrevalorizadas.
Registe-se em FundsPeople, a comunidade de mais de 200.000 profissionais do mundo da gestão de ativos e património. Desfrute de todos os nossos serviços exclusivos: newsletter matinal, alertas com notícias de última hora, biblioteca de revistas, especiais e livros.
Para aceder a este conteúdo
"Após o ajustamento dos múltiplos nos mercados de ações no ano passado, a estabilidade das yields das obrigações desde outubro passado permitiu que os preços das ações beneficiassem do efeito nominal sobre as receitas e os ganhos", relembra o especialista. Apesar de considerar que esta situação pode mudar e que a narrativa macroeconómica é negativa, acredita que "dada a mudança radical para níveis mais elevados de crescimento nominal do PIB nos últimos dois anos, a desvantagem para as ações pode ser surpreendentemente limitada e de curta duração". Para Chris Iggo, "existem claras tendências positivas de crescimento a longo prazo e muito dinheiro para investir. Parece altamente provável a existência de outro bull market nesta década", conclui.
O Indicador Buffett - o rácio entre a capitalização bolsista das ações e o PIB norte-americano situa-se em cerca de 150%. Segundo explica o profissional, a tendência secular tem vindo a aumentar à medida que as empresas cotadas captam mais do valor acrescentado no crescimento económico e, especialmente, na última década, devido à estagnação dos salários reais. Em 2021, atingiu 195% e o declínio desde então tem sido o resultado do rápido crescimento do PIB nominal (9,0% no ano passado) e das múltiplas contrações nas ações. "Atualmente, o rácio está muito próximo da tendência de longo prazo. Não significa que as ações estejam baratas, mas também não estão sobrevalorizadas", alerta o profissional.