Os três produtos mais rentáveis na primeira metade do ano são todos geridos por esta entidade. Descubra aqueles que apresentam dois dígitos de rendibilidade em 2016.
Nos primeiros seis meses do ano tivemos de tudo um pouco. A enorme volatilidade no início do 2016 levou os mercados financeiros para níveis pouco favoráveis e mais recentemente foi o referendo realizado no Reino Unido que aumentou o batimento cardíaco entre os investidores.
Por exemplo, o PSI-20 no primeiro semestre do ano apresenta uma desvalorização superior a 16%. Analisando, em euros, entre os vários índices MSCI, aquele que mais cresceu – entre os mercados desenvolvidos - foi o que representa o mercado da Nova Zelândia, com um crescimento de quase 13%. Já entre os mercados emergentes, o maior destaque vai para a América do Sul, com o MSCI Brazil a valorizar mais de 41%, sendo apenas superado pelo MSCI Peru com ganhos, em euros, de 45%.
Entre as quase duas centenas de fundos nacionais, aquele que mais valorizou nos primeiros seis meses do ano foi o BPI Metais Preciosos que é da responsabilidade da BPI Gestão de Activos. No período em questão atingiu uma valorização de 53,63% e tinha, no final de maio, quase 4 milhões de euros em ativos sob gestão. Trata-se de um fundo fechado que tinha, no final de maio, o seu maior investimento realizado no Sprott Physical Gold Trust, um Closed-End Trust da Sprott Asset Management.
Brasil muito atrativo
Surgem, nos lugares seguintes, mais dois fundos da BPI Gestão de Activos que investem no mesmo mercado: o brasileiro. Com ganhos, em euros, de 47,17% vem o BPI Brasil Valor seguido do BPI Brasil com uma valorização de 34,70%. Ambos os produtos focam o seu investimento no país canarinho, tendo aproveitado da melhor forma as subida do Ibovespa de 18%, em moeda local.
Além destes dois produtos da BPI Gestão de Activos, encontramos ainda mais um duo de fundos que investem no mercado brasileiro. Da GNB Gestão de Ativos figura o NB Brasil que fechou o primeiro semestre com ganhos de 22,37%, em euros; sendo seguido do Banco BIC Brasil, da Dunas Capital, com uma rendibilidade de 11,73%.
Matérias-Primas em alta
O outro fundo que regista uma rendibilidade superior a 10% no primeiro semestre do ano, em euros, é o Caixagest Matérias Primas que é da responsabilidade da Caixagest. No período em questão atinge ganhos de 11,90% e tinha, no final de maio, um património superior a 3,5 milhões de euros. Na última apresentação realizada em Lisboa pela Schroders, Matthew Michael, product manager de dívida de mercados emergentes e commodities da entidade, afirmou que “as commodities resultam bem num contexto inflacionário, visto que sendo um componente importante do cabaz de preços, formam a própria inflação”.
Os dez fundos mais rentáveis no primeiro semestre

Fonte: Morningstar no final do primeiro semestre de 2016. Rendibilidades em euros.