Amit Maugi, gestor na IM Gestão de Ativos, destaca as taxas de juro a 10 anos de Itália e o seu diferencial face às taxas de juro da Alemanha para o mesmo prazo.
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A semana ficou marcada pela demissão de Conte, atual primeiro-ministro de Itália, depois do Renzi, líder do partido Italia Viva, ter retirado o apoio ao governo de coligação que estava no Poder. Esta situação aumentou a volatilidade dos spreads da dívida pública de Itália.
Em consequência destes acontecimentos, o Presidente da República Mattarela irá tentar encontrar uma solução governativa através de um processo de consulta aos partidos. No final deste processo e no cenário de obtenção de um consenso entre os partidos para uma nova solução governativa, o presidente elegerá um novo primeiro-ministro.
No entanto, este processo não será isento de volatilidade devido à intenção legítima dos diferentes partidos em obter um maior poder na nova solução governativa. Apesar do cenário de uma nova solução governativa que reúne o maior consenso entre os analistas dos mercados financeiros, não podemos negligenciar o cenário de eleições antecipadas, apesar desta ter uma probabilidade reduzida.
Assim esta semana vou estar de olho nas taxas de juro a 10 anos de Itália e no seu diferencial face às taxas de juro da Alemanha para o mesmo prazo. É importante referir que o Banco Central Europeu, através dos seus diferentes programas de compra de dívida pública, representa uma garantia da estabilidade das taxas de juros mesmo num cenário de aumento da volatilidade.