Assim vão os ativos na Europa em 2019

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Richard Hall LRPS, Flickr, Creative Commons

Tudo indica que 2019 ficará para a história como um ano positivo para o setor europeu da gestão de ativos. Se não houver contratempos nas últimas semanas do ano, o setor aumentará o seu volume de ativos de duas formas: efeito de mercado e entradas líquidas. No entanto, neste último ponto, não será positivo para todos. Haverá entidades que fecham 2019 com captação de recursos e outras com saídas líquidas de dinheiro.

Na parte que capta mais, a PIMCO está a emergir como a grande vencedora. Segundo dados da Morningstar, a empresa viu, nos primeiros 10 meses do ano, entradas de 38.000 milhões de euros a nível europeu, o que a coloca como a gestora número um do ranking. Este crescimento está forjado no grande interesse dos investidores no PIMCO GIS Income, o seu fundo bandeira, cujo volume patrimonial já alcança os 70.000 milhões.

Segue-a a BlackRock, que está a conseguir aproveitar o forte interesse que existe por ETF na Europa. Dentro da parte do negócio de fundos cotados, os produtos da entidade que mais estão a captar este ano continuam a ser as estratégias de obrigações como o iShares Core Euro Corporate Bond ETF, o iShares Core MSCI World, o iShares Euro High Yield Corporate Bond ETF, o iShares Core FTSE 100 ou o iShares $ Treasury Bond 1-3 year ETF. Na parte da gestão ativa, o fundo que mais entradas líquidas está a receber a nível europeu é o BlackRock ICS Euro Ultra Short Bond.

Em seguida apresentamos o ranking das gestoras que mais entradas líquidas de dinheiro receberam nos 10 primeiros meses do ano e as que mais saídas sofreram, segundo dados da Morningstar. (Fonte do gráfico: Accelerando Associates).

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