O top 5 elaborado pela APFIPP revela que apenas um produto ultrapassou os 10% de rentabilidade no último ano.
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O término do primeiro trimestre de 2018 permite fazer uma análise relativamente ao desempenho dos veículos de investimento no último ano. Dito isto, é tempo de olharmos para os fundos de poupança reforma (de entidades associadas APFIPP) e perceber quais os produtos que se destacam pela sua rentabilidade entre o final do primeiro trimestre de 2017 e o final do primeiro trimestre deste ano. Para esta análise recorremos ao top 5 elaborado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, que apresenta uma lista composta por quatro produtos de nível de risco 3 e apenas um de nível de risco 2. Quanto às entidades representadas nesta lista, são quatro (embora duas delas pertençam ao mesmo grupo): BiG Gestão de Activos, Futuro, GNB Gestão de Ativos e GNB Fundos de Pensões.
Passando aos fundos que mais se destacam neste período, o mais rentável é também o único produto que ultrapassou os 10% de rentabilidade. Trata-se do PPR BIG Taxa Plus, cuja rentabilidade se fixou nos 11,2%. O fundo da responsabilidade do BiG apresenta uma carteira composta na sua maioria por obrigações de taxa fixa (mais de 86%), detendo um património sob gestão de 56 milhões de euros.
Imediatamente a seguir encontramos o fundo gerido por Paulo Joaquim, o NB PPR. A sua rentabilidade foi de 8,7% no período em questão, apresentando uma carteira composta tanto por obrigações como por ações, embora o segmento obrigacionista seja mais preponderante – 79,19% e 8,26%, respetivamente. O volume de ativos sob gestão, por sua vez, ascende a 15,7 milhões de euros.
Os dois produtos seguintes são ambos da responsabilidade da Futuro, o PPR 5 Estrelas e o PPR Platinium, cuja rentabilidade no último ano se fixou nos 5,1% e 4%, respetivamente. Relativamente à composição das carteiras destes produtos, o PPR 5 Estrelas apresenta uma exposição superior a 17% ao segmento acionista, embora o segmento obrigacionista seja o mais preponderante em carteira, com 63,88% do total. Para além disto, a carteira deste produto apresenta também exposição de 13,55% ao segmento imobiliário.
A carteira do PPR Platinium, por sua vez, apresenta uma composição bastante semelhante ao produto anterior, embora detenha uma exposição superior ao segmento acionista, de 37,25%, e uma exposição de 53,39% ao segmento obrigacionista. Já a exposição ao segmento imobiliário é de apenas 6,17%. Quanto ao volume de ativos sob gestão, enquanto que o PPR 5 Estrelas gere um património de 132,1 milhões de euros, o PPR Platinium gere um património de 10,6 milhões de euros.
O último produto desta lista é o PPR Vintage +, um fundo gerido por Ana Luísa Brito, cuja composição da carteira revela uma maior preponderância do segmento obrigacionista em detrimento do segmento acionista: 71,83% e 12,33%, respetivamente. Este é o único produto que apresenta o nível 2 de risco, sendo que a sua rentabilidade se fixou nos 3,6%. O património sob gestão, por seu turno, ascende a 24,9 milhões de euros.
Os fundos de poupança reforma mais rentáveis no último ano
Fonte: APFIPP, 29 de março de 2018
Invest AR PPR com rentabilidade superior a 5%
Fora da esfera da APFIPP está o Invest AR PPR, cuja rentabilidade no último ano, de acordo com os dados disponíveis na Morningstar Direct, se fixou nos 5,92%. Com um volume de ativos superior a 30 milhões, a carteira do fundo gerido por Paulo Monteiro apresenta uma maior preponderância dos sectores financeiro e de consumo defensivo (exposição de 18,16% e 15,22%, respetivamente), sendo que entre as maiores posições encontramos dois ETF – um que procura replicar o comportamento do Euro Stoxx 50 e outro que procura replicar o comportamento do STOXX Europe 50 – e obrigações soberanas nacionais