Faltam menos de 300 dias... Está pronto para MiFID e ESG?

Laura Donzella. Nordea AM
Laura Donzella. Créditos: Cedida (Nordea AM)

TRIBUNA de Laura Donzella, diretora de Distribuição a clientes institucionais e de retalho na Península Ibérica, América Latina e Ásia, da Nordea Asset Management. Comentário patrocinado pela Nordea Asset Management.

Nos últimos anos, o tópico do investimento responsável tem feito manchetes, pois cada vez mais investidores desejam alinhar os seus ativos com as suas crenças pessoais; mas este ano tem existido uma grande atividade com  todas as mudanças normativas sobre produtos ESG. As alterações futuras  – e possivelmente, as de maior impacto para os  consultores – são as mudanças à regulamentação  MiFID II, que entrarão em vigor a 2 de agosto de 2022.

Sabia que numa questão de meses, os consultores terão que trazer ao de cima questões ESG nas conversas com os clientes, de uma maneira nunca antes vista? Para isso, esses profissionais necessitarão de uma sólida compreensão acerca dos investimentos sustentáveis e de uma série de fundos ESG com os quais possam contar. Mas retrocedamos um pouco para vermos o que está a acontecer na realidade.

Nos últimos anos, os reguladores da UE introduziram uma série de novas iniciativas para melhorar os níveis de divulgação e a compreensão geral por parte dos investidores relativamente ao tópico dos investimentos sustentáveis. O objetivo final é o de direcionar o investimento para um futuro mais sustentável, e o caminho continua.

No entanto, a próxima paragem nesta jornada regulatória é a modificação do Regulamento MiFID II, em vigor a partir de 2 de agosto de 2022. Esta é a norma com maior impacto no dia a dia dos consultores financeiros.

Começou a contagem decrescente

Entre uma série de requisitos de MiFID II, a mudança mais significativa para os distribuidores e consultores financeiros é a necessidade de incorporar preferências de sustentabilidade na avaliação geral da idoneidade do cliente. Embora alguns consultores e distribuidores já estejam a discutir as preferências de sustentabilidade com os seus clientes, brevemente isto converter-se-á em algo que todos deve fazer.

Se o investidor final tiver preferências de sustentabilidade, o distribuidor ou consultor terá de oferecer um produto adequado a essas preferências. Com apenas alguns meses pela frente, os distribuidores e consultores necessitam por isso de constituir as suas listas ou carteiras de produtos adequados para que não enfrentem os seus clientes sem nada para oferecer. Embora agosto de 2022 possa parecer longínquo, a contagem decrescente já começou, e ainda há muito por fazer.

Os elementos adequados para uma carteira ESG apta para a MiFID?

Na Nordea Asset Management (NAM) temos estado na vanguarda do espaço de investimento responsável e sustentável durante mais de três décadas, desde o lançamento da nossa primeira estratégia de escrutínio setorial por ESG. Mais recentemente, investimos no nosso conjunto de soluções especializadas para garantir que podemos oferecer todos os elementos necessários para que os distribuidores e consultores construam as suas ofertas sustentáveis.

Estes elementos incluem a gama de estratégias ESG STARS da NAM, que oferece Estes elementos incluem a gama de estratégias ESG STARS da NAM, que oferece estratégias em várias regiões (como Europa, países nórdicos, mercados emergentes, Ásia, América do Norte, Global) bem como diferentes classes de ativos (ações, dívida soberana, corporativa e obrigações high yield).

Cada estratégia ESG STARS procura identificar os líderes sustentáveis do amanhã e tem três objetivos principais1:

  • Bater o índice de referência
  • Investir em empresas ou países que apresentem padrões ESG positivos e,
  • Criar um impacto duradouro.

A nossa gama ESG baseia-se na crença de que as empresas e os emitentes que integrem as métricas ESG nas suas decisões estratégicas serão os vencedores do futuro.

Todos os fundos da Nordea ESG STARS cumprem com os requisitos de sustentabilidade exigidos pela regulamentação MiFID para distribuição.

Levamos os temas ESG a sério

As ESG STARS assentam sobre uma estrutura ESG sólida, utilizando uma integração ESG completa com um enfoque na propriedade ativa. Integramos considerações ESG em todas as nossas soluções de investimento, com certos elementos a nível de empresa aplicáveis a todas as nossas participações. Estes incluem votação e colaboração, a nossa lista de limites e exclusões ESG a nível de toda a empresa, análise ESG de empresas de forma individual e a provisão de dados e análises ESG a todos os gestores de carteiras. No entanto, levamos a integração um passo à frente nos nossos produtos ESG otimizados.

As estratégias ESG STARS utilizam uma série de abordagens ESG, e atualmente consideram o impacto principal adverso (PAI) em até 20 fatores de sustentabilidade (por exemplo, pegada de carbono, rácio de resíduos não reciclados, disparidade salarial entre géneros, políticas anti-corrupção, etc.) de seis temas (emissões de GEE, água, biodiversidade, resíduos, assuntos sociais e  de trabalhadores, direitos humanos.) As ESG STARS podem contribuir para uma carteira net-zero, já que geram uma pegada de carbono inferior aos seus índices de referência.

A escolha do parceiro ESG adequado pode marcar a diferença

Com apenas alguns meses até à implementação destas mudanças na MiFID II, os distribuidores e consultores financeiros deverão começar a construir uma lista de fundos adequados que possam oferecer aos clientes com preferências de sustentabilidade. Para este processo, encontrar um parceiro ESG em que possam confiar torna-se mais importante do que nunca. Na NAM, com os nossos anos de experiência em investimentos ESG e a nossa ampla gama de produtos adequados, queremos ser um parceiro estratégico para os nossos clientes durante esta viagem e estamos comprometidos a ajudá-los em cada passo do caminho.

1Não se oferece nenhuma garantia de que se conseguirão os objetivos de investimento, rentabilidade e resultados de uma estrutura de. O valor do seu investimento pode aumentar ou diminuir, e pode perder todo ou parte do capital investido.

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