Schroders Global Investment Trends Report 2013 mostra que 44% prefere estes profissionais, havendo cerca de um quinto que procura informação em website, percentagem idêntica à verificada a nível global.
Os investidores portugueses procuram aconselhamento financeiro sobretudo junto de consultores profissionais, sendo que, a nível global, há um em cada três que elege os intermediários, conclui o Schroders Global Investment Trends Report 2013, divulgado na semana passada.
“Acerca dos investidores portugueses podemos concluir que cerca de quatro em cada dez (44%) elegem os consultores profissionais como fonte primordial para o aconselhamento financeiro, considerando nesta categoria os consultores financeiros e bancários”, é referido no estudo. A nível global, a maior percentagem, “um em cada três, confia no aconselhamento através de intermediários (34%)”.
Num comentário a estes resultados, Pedro Bello, gestor de carteiras da Ask, refere é “claramente benéfico para os investidores poder ter acesso a aconselhamento independente, com livre oferta de produtos geridos e selecionados de acordo com as suas necessidades”.
Remetendo para o exemplo de Inglaterra sublinha que a FSA “já iniciou esse caminho, acabando com o comissionamento nos produtos vendidos nas redes comerciais (vulgo ‘rebates’), obrigando assim a uma maior independência e transparência nas relações comerciais com os clientes”.
O estudo realizado pela Schroders mostra ainda que, na preferência de aconselhamento pelos investidores portugueses seguem-se os ‘websites’, onde um quinto da amostra (20%) diz recorrer como principal fonte de aconselhamento financeiro para investimento de poupanças. Uma percentagem idêntica à verificada a nível global (18%), sendo que entre estes há ainda 9% que diz recorrer a informação e análise através da imprensa.