Segundo dados recentemente divulgados pela APFIPP no Relatório Estatístico Mensal dos Organismos de Investimento Imobiliário referente a dezembro de 2023, o valor líquido global dos O.I.I. ascendeu a 13.005,8 milhões de euros, o que representa uma subida de 10% face a novembro. Desde o final de 2022, verifica-se um aumento de 15,6%.
A 31 de dezembro de 2023, faziam parte da lista disponibilizada pela APFIPP, 243 fundos. Destes, 29 ultrapassam a barreira dos 100 milhões de euros em ativos sob gestão. No entanto, neste artigo, vamos apenas analisar os 10 primeiros lugares.
Assim, o primeiro lugar do pódio pertence ao CA Património Crescente, gerido pela Square Asset Management. Com um valor em carteira que ultrapassa os mil milhões de euros, este fundo consolida-se novamente como o maior fundo imobiliário aberto português. Além disso, este produto esteve também em destaque nas rentabilidades de 2023 dos fundos imobiliários abertos nacionais, posicionando-se em terceiro lugar com um retorno de 5,01% no ano.
O BPI Imofomento ocupa o segundo lugar. O fundo gerido pela BPI Gestão de Ativos conta com quase 610 milhões de euros em carteira. Em terceiro lugar encontra-se o Fundimo, da Caixa Gestão de Ativos, com um total em carteira de cerca de 609,2 milhões de euros. Na última revista FundsPeople, poderá conhecer melhor a evolução deste produto.
Estes dois fundos, à semelhança do primeiro lugar, também se encontram no Top 10 dos fundos imobiliários abertos mais rentáveis de 2023: o BPI Imofomento em penúltimo lugar, com um retorno de 3,31%, e o Fundimo em quarto lugar, com um retorno de 4,46%.
Os 10 maiores fundos imobiliários em dezembro de 2023
A tipologia de fundos em destaque
O Top 10 dos maiores fundos imobiliários apresenta-se equilibrado em termos de tipologia de fundo, com cinco fundos abertos (um Fundo Aberto de Acumulação e quatro Fundos Abertos de Rendimento) e cinco fundos fechados.
No entanto, no conjunto de todos os 243 fundos, é claro e natural o destaque da categoria Fundos Fechados, representando 64,7% da composição do mercado. Seguem-se as categorias de Fundos Abertos de Rendimento (18,7%) e de Fundos Abertos de Acumulação (14,1%).
