Investidores apostam na diversificação para além das obrigações

Na distribuição percentual do património líquido, por categoria de investidor, verifica-se a manutenção dos fundos de obrigações como os mais escolhidos, no entanto por investidor a alocação tem algumas variações. Enquanto investidor, os organismos de investimento colectivo alocam as maiores percentagens de património líquido em fundos multimercado (35,7%), fundos de acções (19,7%), fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) (12,6%) e, por último, fundos de obrigações (12,1%), de acordo com o relatório de Setembro publicado pela ANBIMA.

O segmento private apresenta a seguinte distribuição: fundos multimercado (43,2%), fundos de obrigações (19,8%), fundos de acções (12,8%) e fundos referenciados DI (12%).

No retalho existe uma tendência para uma política de investimento mais defensiva, dado que os fundos de obrigações voltam a assumir o maior protagonismo com 40,8%, seguidos dos fundos referenciados DI (26%) e multimercado (12,7%).

O investidor “empresas públicas” tem na sua distribuição percentual do património líquido, um peso de 41,6% em fundos de acções contra as empresas privadas que já privilegiam as obrigações, alocando uma percentagem de 54,4%. As seguradoras mantêm este perfil, tendo 67,4% em fundos de obrigações.