Investimento em emergentes

Falámos com Caroline Maurer, responsável pelas ações da China e da Ásia Central na HSBC AM, que nos oferece uma perspetiva realista sobre como o país está a digerir os direitos aduaneiros, a normalização do seu mercado imobiliário e a confiança do consumidor.

A China e a Índia estão a disputar a liderança nos mercados emergentes. Enquanto a China surpreende com a sua recuperação impulsionada por estímulos e dividendos crescentes, a Índia enfrenta desafios a curto prazo, apesar da sua atratividade estrutural.

Desde os máximos de setembro de 2024, 50% dos valores do MSCI Índia registaram uma queda de pelo menos 20%. Hiren Dasani, gestor principal do GS India Equity, acredita que esta correção representa apenas uma desaceleração cíclica da economia.

A análise de Michael Vander Elst, gestor do fundo DPAM L - Bonds Emerging Markets Sustainable, com Rating FundsPeople+ em 2025.

Quase todas as semanas são anunciadas novas tarifas pela administração Trump. No entanto, apesar do primeiro impacto, no início de fevereiro, atualmente os mercados emergentes parecem estar a ser racionais.

Numa entrevista com a FundsPeople, Amol Gogate destaca alguns países como alternativa à China, e setores como a tecnologia, a indústria transformadora e o consumo que lideram o crescimento.

A Ásia, liderada pela China, continua a ser a região de maior crescimento económico, com setores-chave como a tecnologia e as energias limpas.

Celebrou-se recentemente o Ano Novo chinês, que marca o início de um ano crucial para o país. As principais incógnitas são a debilidade do consumo e as tarifas de Trump. No entanto, os novos estímulos económicos do governo chinês induzem um otimismo cauteloso.

Movimento contrário ao que se observa nas obrigações soberanas chinesas. Embora alguns tenham visto as yields subirem, as obrigações chinesas a 30 anos caíram abaixo das suas homólogas japonesas, e os avisos de uma japonização da economia chinesa têm sido levantados.

No Fórum de Gestão de Ativos, a FundsPeople juntou três profissionais com distintas funções no mundo da gestão de ativos para debaterem as suas perspetivas quanto à macroeconomia, seleção e alocação no contexto atual em que se espera uma recessão.

Em 2024, os mercados emergentes subiram 5%, mas ficaram atrás do crescimento de 17% dos mercados monetários, uma situação pouco comum em ciclos ascendentes.

Javier Milei conseguiu uma transformação económica significativa, reduzindo a inflação de 300% por ano em maio de 2024 para 120% no final do ano. Além disso, passou de um défice fiscal de 6% do PIB em 2023 para um superavit de 1% em 2024.