Segundo os dados publicados pela CMVM relativos ao mês de junho, o valor das aplicações cresceu tanto em obrigações de emitentes nacionais como estrangeiros. As obrigações foram o único ativo cujo investimento total cresceu no período em questão.
Segundo os dados divulgados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, relativos ao mês de junho do mercado de fundos de investimento mobiliário, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários registou um crescimento de 1,7% face ao mês de maio, ascendendo a 10.137 milhões de euros. No lado oposto ficou o valor sob gestão dos fundos de investimento mobiliário alternativos, que se fixou nos 1.758 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 1,9% em relação ao mês anterior.
Relativamente ao investimento total por valor mobiliário, as Obrigações foram a única classe de ativos que registou um crescimento no mês de junho: aumento de 6,2% face a maio passado. A Dívida Pública e as Ações, por sua vez, registaram um decréscimo de 5,5% e de 2,1%, respetivamente.
De facto, tanto o investimento em obrigações de emitentes nacionais como de emitentes estrangeiro cresceram 1,6% e 6,4%, respetivamente. Do lado das ações, a queda mais significativa foi registada nas ações de emitentes estrangeiros, cujo valor ascendeu a 1.028 milhões de euros, um decréscimo de -2,3% face ao mês de maio. O mesmo se verificou no valor das aplicações em dívida pública, tanto nacional como estrangeira, que registaram um decréscimo de 5,5% e 5,6%, respetivamente.
Fonte: CMVM, junho de 2017
Trio de empresas nacionais mantém-se
Os três títulos nacionais mais representativos nas carteiras dos fundos não se alterou, mantendo-se o BCP enquanto o mais representativo (10,6% do total investido), seguido pela Sonae SGPS (10,3%) e pela Navigator (8,2%).
No que diz respeito ao mercado de investimento, o Luxemburgo registou um crescimento de 11,3% no mês de junho, continuando a ser o principal destino de investimento dos fundos de investimento mobiliário. Portugal, por sua vez, embora tenha registado um decréscimo de 2,8% mantém-se como o segundo principal destino de investimento, à frente do Reino Unido e da Alemanha, que cresceram 3,7% e 2,2%, respetivamente.
Fonte: CMVM, junho de 2017