Prémios APFIPP 2022: melhor fundo flexível

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Créditos: Alora Griffiths (Unsplash)

O prémio de melhor fundo flexível entregue pela Associação de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) foi atribuído ao Optimize Global Flexible Fund, gerido pela Optimize IP.

O fundo gerido por Carlos Pinto atua no mercado desde 2008, contando com cerca de 14 anos de histórico. Em comentário após a conquista do prémio, Nuno Santos, administrador da Optimize destaca que "a flexibilidade da gestão na abordagem ao mercado tem benefícios a longo prazo".

O fundo têm a particularidade de se ter trasnferido recentemente para o Luxemburgo. Este e mais dois fundos da Optimize IP concluíram a transferência para uma SICAV sediada no Luxemburgo, mantendo o histórico e os princípios de gestão.

O fundo está classificado com quatro estrelas na classificação atribuída pela Morningstar.

Alocação por classe de ativos no último ano

Fonte: Morningstar Direct, dados à data de 30 de setembro de 2022.

Ao longo do último ano podemos observar uma alocação relativamente constante.

É possível destacar que no início do corrente ano o fundo reduzia ligeiramente a exposição a ações, chegando esta a representar 89,26% em fevereiro de 2022. O fundo apenas utilizou obrigações durante quatro meses de 2022, atingindo esta classe uma representação máxima de 2,27%. Por fim, importa ainda salientar que o pico de liquidez ocorreu em agosto de 2022. O fundo encontrava-se com menos risco, reduzindo a componente acionista a 84,33%.

À data mais recente, o fundo conta com uma exposição a ações de 93,94%, sendo que o restante está parqueado em liquidez.

Top 10 posições do Optimize Global Flexible Fund

NomeExposição no Portefólio
Nestlé2,89%
Roche Holding2,87%
Microsoft2,66%
Johnson & Johnson2,47%
Novo Nordisk2,46%
Siemens2,40%
Quintet Private Bank2,40%
LVMH2,29%
SAP SE2,22%
Adyen NV2,14%
Fonte: Morningstar Direct, dados à data de 30 de setembro de 2022.

O portefólio encontra-se muito distribuído, não havendo assim nenhuma posição com uma exposição superior a 3%.

À data da análise a Nestlé dominava o Top 3 com 2,89% de exposição. A fechar o mesmo, surgia a Roche Holding e a Microsoft, com 2,87% e 2,66% respetivamente.

Podemos, ainda, concluir que a carteira em questão encontra-se exposta principalmente a empresas do setor tecnológico, saúde e consumo cíclico.