Entre liderança, IA e um novo contexto geopolítico, William Davies, CIO da Columbia Threadneedle, explica por que a qualidade das equipas e a capacidade de adaptação são hoje tão decisivas como a própria estratégia de investimento.

A carteira tradicional está a mudar de pele. A crescente integração de alternativos está a ganhar tração junto dos investidores e a impulsionar a aceitação do modelo 50-30-20.

Segundo o inquérito de dezembro do Bank of America, o sentimento é sustentado por expetativas macro e de política orientadas para uma economia run-it-hot. A liquidez cai para o mínimo histórico de 3,3%, enquanto a alocação a ações e matérias-primas atinge o nível mais alto desde fevereiro de 2022.

A reforma do sistema de pensões dos Países Baixos prepara uma profunda reconfiguração da afetação de ativos, com impacto relevante na duração das carteiras e nos mercados de dívida em euros.

A decisão da Fed de cortar juros marcou a semana nos mercados, num contexto em que a Europa voltou a dar sinais de fragilidade económica.

Durante o European Media Forum 2025 da gestora escocesa, Ben James e Rachael Callaghan debateram a importância de combinar ambos os mundos para identificar as empresas mais transformadoras do futuro.

Nos fundos mistos e multiativos recomendados para 2026, a capacidade de adaptação para ir além do modelo clássico 60/40 continua a ser a grande aposta de várias entidades, que procuram maximizar a rentabilidade ajustada ao risco e a preservação do capital.

O diretor de Investimentos da maior gestora da Noruega explica a sua convicção com a Europa e os emergentes, porque não acredita que estejamos numa bolha da IA e quais as estratégias mais procuradas em 2025.

Os seus gestores mantêm convicção na inteligência artificial e nas próximas oportunidades de mercado, mas também veem valor em setores mais atrasados, como o da saúde.

O diretor de investimentos da gestora mantém uma visão construtiva, com exposição tática à tecnologia norte-americana e oportunidades seletivas na Europa. Duração longa em obrigações, ouro como cobertura e um euro forte face ao dólar completam a estratégia.

Antoine Lesné, managing director e responsável de especialistas de ETF na EMEA de State Street IM, analisa como o cenário de crescimento moderado e menor volatilidade está a impulsionar um reposicionamento prudente para ativos de qualidade, duração longa e oportunidades seletivas em small caps.

A co-diretora de investimentos globais em obrigações da MFS IM alertou para a possível formação de três grandes bolhas - IA, mercados privados e criptomoedas -, todas com potencial de gerar riscos sistémicos se não forem geridas com cautela.