Divida privada

Borja Largo, Chief Fund Groups Officer e responsável pela área de alternativos da Allfunds, identifica uma aposta clara nos ELTIF e nos semilíquidos, além de uma demanda incipiente por estratégias multiativos.

As entidades concordam que o novo ambiente geopolítico impulsionado pela administração Trump exige uma maior seletividade e diversificação das estratégias de investimento no mercado privado.

Os family offices enfrentam um dilema entre liquidez e retorno, o que levou a um interesse crescente em estruturas semi-líquidas, como os fundos evergreen.

“O nosso ponto forte é o mid market. Há menos gestoras a competir neste segmento porque são demasiado grandes. A nossa dimensão dá-nos agilidade”, afirma Nathanael Benzaken, diretor da Amundi Alternatives and Real Assets.

Para discutir a estratégia da Amundi Alpha Associates falamos com Petra Salesny, managing partner e sócia fundadora da entidade.

Especialistas de algumas gestoras internacionais fazem uma análise das potenciais consequências das eleições nos EUA nos mercados privados em vários setores, como o da energia, infraestruturas e real estate.

O país quer posicionar-se como um dos domicílios mais atrativos para os fundos de dívida privada. O volume de 510.000 milhões de euros em AuM no final de 2023 apoia o seu objetivo.

A consultora Bain & Company estima que os ativos dos mercados privados vão duplicar a taxa de crescimento dos ativos públicos e que poderão atingir os 65 biliões de dólares em 2032.

Numa entrevista exclusiva, Karine Litou, responsável de Private Capital na BNP Paribas AM, explica as tendências que observam em mercados privados e que tipo de soluções oferecem aos investidores e gestores para desenvolverem o seu negócio.

Os especialistas da indústria preveem que o volume de transações de secundários em private debt vai continuar a aumentar, atingindo potencialmente os 50.000 milhões de dólares em 2026.

Luca Paolini, estratega-chefe da Pictet AM, de visita a Lisboa, revelou as suas projeções sobre o crescimento económico, setores e regiões com maior potencial, transição energética e as estratégias mais adequadas, com vista aos próximos cinco anos.

Representa 16% das suas carteiras face aos 12% do ano anterior. Desta forma, a confiança na gestão ativa como forma de diversificar carteiras aumentou, e a IA lidera nos temas de investimento.