Alternativos UCITS

Impulsionadas por forças estruturais como a transição energética, a digitalização e as mudanças demográficas, as infraestruturas consolidam-se como uma classe de ativo resiliente, com potencial de diversificação, rentabilidade ajustada ao risco e proteção contra a inflação.

Apesar de se destacar pela descorrelação que oferece, esta classe de ativos tradicionalmente não era acessível a investidores institucionais com mandatos de sustentabilidade, devido à sua exposição a matérias-primas.

Esta estratégia atenua alguns dos riscos inerentes ao capital privado tradicional, tais como a curva J e os longos períodos de bloqueio.

No seu cargo na Associação Luxemburguesa de Fundos de Investimentos, Isadora Pardo valoriza a atitude aberta da CSSF perante o regulamento dos criptoativos. “Sempre que o enquadramento da gestão de riscos for robusto e esteja bem adaptado, o regulador está muito recetivo”, opina.

A entrada em vigor do MiCA na Europa, um responsável da SEC pró-criptomoedas e um peso máximo de 1% do mercado investível, tornam inevitável a necessidade de um conversa objetiva sobre o papel das criptomoedas numa alocação geral de ativos.

Após vários anos difíceis, os gestores do fundo DPAM B - Real Estate Europe Sustainable veem um ponto de viragem no setor imobiliário europeu cotado. Com valorizações atrativas e fundamentais em recuperação, estimam potenciais rentabilidades superiores a 20%.

Os family offices enfrentam um dilema entre liquidez e retorno, o que levou a um interesse crescente em estruturas semi-líquidas, como os fundos evergreen.

“O nosso ponto forte é o mid market. Há menos gestoras a competir neste segmento porque são demasiado grandes. A nossa dimensão dá-nos agilidade”, afirma Nathanael Benzaken, diretor da Amundi Alternatives and Real Assets.

O preço do ouro ultrapassou o limiar dos 3.100 dólares devido a vários fatores, incluindo a incerteza económica, a inflação e a procura dos bancos centrais, consolidando a sua posição como um ativo de refúgio em tempos de volatilidade.

Na última década, a indústria de mercados privados registou uma crescente concentração de gestoras, impulsionada pela procura de escala, vantagens competitivas e diversificação de estratégias.

O inquérito realizado pela Natixis IM revela otimismo entre os gestores de património, com uma perspetiva de crescimento dos AuM de 13,4% a nível mundial.

Num evento recente em Madrid, a equipa de gestão, acompanhada por Arturo Perera, diretor-geral do banco em Espanha, apresentou a clientes profissionais o BiG Diversified Macro Fund, um fundo com Rating FundsPeople.